Prata da casa - Poesia sem título

Hi pessoas,

Esse é o meu primeiro post em nosso blog, espaço criado para expressão pessoal e fofocas. Começo com esse escrito que não sei direto se é um texto pensativo-filosófico ou se é um poema sem estrutura.

Quem puder me ajudar a definir, estou aberto. Enjoy.

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Não posso mais confiar em mim. A partir de hoje eu vislumbro a perda da capacidades simples de raciocínio, vitalidade e de bravura. Esperar se tornou uma constante, aguardar, aguardar e aguardar. Desprovido de qualquer esperança ou apelo por mudança eu insisto, mesmo que involuntariamente tal como o músculo ventriculado que pulsa sem metas aparentes de trabalho ou resposta, lá estou eu esperando.

A noite ainda é o momento mais apaziguador, porque eu posso olhar para cima e ver que nada mudou e tal como ontem hoje pode ser surpreendente. Mas assim como essa chama vem ela se vai, pois termino dormindo em cima das minhas próprias palavras.

Por outros dias eu me envergonho de mim, por está sempre carregado de fantasmas, vírus apáticos, sem vida que não agridem meu corpo, mas povoam minha alma e mente. Sou como um cemitério de lembranças. Isso me torna um enfermo vitalício, um contraste intrigante de vida abundante com mortos tão próximos.

Um dia ao acaso, entrei em meu discurso e encontrei saudade de quando eu não sentia nada, apenas fazia leituras desses sentimentos nos outros, quero o que me foi tirado! Quero o que me pertence, só quero o que é meu por direito. Quero ser feliz!

Marcos Leandro S. Costa 15/11/07