quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Prata da casa: "Poesia Crônica do Amor"

Remédio da minha alma, qual seria?
Vou procurando vertentes pontos deslocados...
Desço pela espinha, toco a vertebral...
Massageio os ombros
Beijo-lhe os pés...
Mordo os ouvidos...
Viajo entre todos os lábios...
Ah...
Pensar, penar e novamente pensar.
Incandescer a alma com sussurros da sua...
Ocasião oportuna é o que falta para aqueles que desejam amar.
É quando penso realmente em cometer um crime, quando vejo um rosto alheio e sinto uma vontade de tocá-lo, mas reparo quando meus olhos já estão tocando aquela face há tempos, então passo a mão sobre meu queixo e reparo quanto posso ser criminoso...
Mas é realmente um crime desejar a beleza do outrem?
Hoje é a suavidade
é a brisa que solta aos olhos
às sombras de seus fios capilares
à melindrosa carne recheada de beleza...
Hoje está tudo, um pouco, mais limpo...
Hoje é simplesmente!!!
Quando digo: "quem sou" penso em tantas coisas nunca consigo chegar a um ponto definitivo...
mas sou aquele que gosta das sensações,admira os sonhos e gosta de pisar na realidade e ao mesmo faz o inverso , admiro as letras...as palavras
os olhos, o tato, as frases ...adoro a boca que pronuncia amor...
Sou aquele que gosta das pessoas que possuem sentimentos ternos, pessoas que se emocionam com o suar da música, do som!!!
Sou aquele que gosta de escutar de observar...
E sempre penso nos meus trintas anos como um amanhã!!!
Sou aquele que sempre procuro algo e sempre espero algo sem medo de compartilhar um sorriso...
Ainda sei que sou cinza viva que espera se espalhado por toda vida...
Sou aquele que faz parte do incêndio.
É chegada a hora de ir, um até logo.
Enquanto isso deixe minha solução te adormecer.
Dia seguinte acordaremos e vamos olhar um pro outro...
E dizer temos mais um dia a ficar juntos.
É com grande prazer fecho os olhos.
Embrulho-me ao seu lado.
E digo; Boa noite.
Anjo.
Anjo pornográfico.....
E que vivemos nossas paixões...
Todo prazer deve recorrer de uma emoção...
de qualquer idéia da força e do desejo...
Sim de matar a fome com emoção...
Qualquer droga...
Da lentidão de qualquer queda
Eu quero ser anestesia...
Anjo.
Cometer um crime? Sim, Amor.


(Raphael Franck)

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